Eu ouvi o episódio do Assunto em homenagem aos 50 anos de Clube de Esquina e fiz vários rascunhos de ideias desconexas e já datadas sobre a minha relação com a banda.
Lembrei da vez que vi o show do Lô Borges com o meu pai no Teatro da Caixa. Lembrei também de como amarguei assistir ao Cirque Du Soleil ao invés de ir ao show do Milton Nascimento que aconteceu no mesmo dia. Que escolha errada: dormi sentada na arquibancada sem encosto (circo me dá muito sono) e ganhei uma leve torcicolo.
Lembrei também de quando participei de uma sessão de meditação musical com a presença da Monja Cohen em São Paulo. Todos fecharam os olhos e alguns minutos depois um grupo de trovadores começou a cantar no escuro. Fui tomada por um estado de arrebatamento profundo. Nunca senti nada parecido meditando sozinha em silêncio. Lembro com clareza das melodias do Clube de Esquina. Foram essas canções que me trouxeram de volta do meu estado contemplativo. Abri os olhos.
Quando a luz acendeu vi que não somente eu, mas todos choravam cantando. Não lembro os versos exatos. Não importa. Choro ouvindo qualquer música do Clube da Esquina.
Pareceu besteira compartilhar esse rascunho aleatório no mês em que começou mais uma guerra, no mês após um quase carnaval, mil desastres ambientais e outros acontecimentos pessoais que reverberaram confusamente na minha cabeça.
Tudo ficou anacrônico demais.
Ás vezes sinto vontade de chorar e toco Clube de Esquina para disfarçar.
📌 LInQsss
(Links Incríveis porém meio atrasados Que Salvarão a Sua Semana)
O perfil da musa jornalística Renata Lo Prete na Folha de São Paulo.
Chico Felitti está de volta com uma nova temporada de Além do Meme e lançou esse episódio engraçadissímo com Narcisa Tamborindeguy. Meu novo favorito. Quando eu nascer de novo, quero ter a vida e o talento de Chico Felitti.
Um bate-papo bem bem maneiro no Clube Rádio Companhia sobre o “O Avesso da Pele”, vencedor do Prêmio Jabuti 2021.
O perfil do Caetano Veloso na The New Yorker. Outra entidade brasileira que nunca canso de ouvir, ler, assistir. Ver ele ao vivo, junto com outros musos artistas-ativistas, durante o Ato Pela Terra em Brasília foi uma das coisas mais lindas que me aconteceu esse ano.
Passei o não-carnaval devorando o terceiro livro da tetralogia napolitana, pois a terceira temporada de My Brilliant Friend estreiou na HBOmax. Sim, estou me tornando uma ferranter.
Depois de uma temporada enebriante, Euphoria terminou meio triste e meio solta. Nem fiquei morrendo de ansiedade para a terceira temporada (ainda bem) que deve chegar somente no fim de 2023 - é sério.
Maratonei Inventing Anna, minisérie da Shonda Rhimes no Netflix e não me arrependi.
Saiu o trailer de Conversations With Friends e estou aqui controlando minha ansiedade. Talvez maratone Normal People de novo, quem sabe...